A gente nunca sabe mesmo quem falou tais coisas, eu também juro que não sei, mesmo assim eu repito o que me falaram e falo para que repitam e esqueçam quem falou.
quinta-feira, outubro 26, 2006
Biblioteca Digital - Domínio Público
É PÚBLICO
Já imaginou um lugar onde você pudesse ler gratuitamente todas as obras Machado de Assis e clássicos como a "A Divina Comédia", que lhe mostrasse as grandes pinturas de Leonardo da Vinci e no qual você pudesse escutar gratuitamente uma música em MP3 de alta qualidade?
Pois não é que existe um lugar assim? Quem disponibilizou isso tudo foi o Ministério da Educação, no site http://www.dominiopublico.gov.br.
Só de literatura em língua portuguesa há 732 obras. Mas parece que os caras estão pensando em tirar do ar o projeto por desuso, já que o número de acessos é muito pequeno.
Pode isso?
Informação retirada do site: www.jacarebanguela.com.br
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Thiago Moskito
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terça-feira, outubro 24, 2006
segunda-feira, outubro 23, 2006
Estória que eu odeio contar por que é mais uma daquelas que quem ouve jamais esquece.
Cláudia acordou e não se moveu, apenas abriu os olhos. Observou o teto e o lustre, percebeu não conhecer o local. Estava nua. Completamente nua. Não reconheceu nem mesmo o fino lençol que a cobria. Sentou na beira da cama. Sentiu mareada. Tonta. Apoiou as mãos no colchão, tonteou ainda mais, estava fraca. Nua.
Deus do céu! Não conhecia mesmo o quarto onde acordara, completamente nua. Fez um esforço tremendo pra lembrar o que aconteceu. Lembrava-se que estava na festa de fim de ano na América do Sul, empresa onde trabalhava. Putisgrila era uma festa de caraoquê, ela detestava! Mas era a festa de fim de ano, saiu de casa decidida, liberada. Conversou bastante, dançou e bebeu smirnoff. Smirnoff! Várias garrafinhas.
Não lembra de mais nada da noite passada se não as várias garrafinhas de smirnoff. Reuniu todas suas forças nos braços e pulso para assim levantar. Percebeu um volume pressionando os dentes no fundo da boca. Levou a mão até lá e com a ponta dos dedos retirou um pedaço de pano que incomodava. – Maldita smirnoff! – Jesus Cristo! O que será que aconteceu?
Levantou num supetão. Pendia para os lados. Olhou ao redor. Realmente não conhecia aquele recinto. Era bonito, porém desconhecido. Saiu a pressas procurando suas roupas. Encontrou a saia no chão perto a porta. A calcinha se equilibrava em cima do abajur do corredor. Achou a blusa toda amarrotada e um pé do sapato alto – Smirnoff nunca mais.
Andou pelo corredor. Onde ela estava meu Deus? Não conhecia mesmo. Adentrou a cozinha, viu estar num apartamento. A mesa posta. Impecável. Pães, frutas, presunto, queijo, café, leite e manteiga. As perguntas bombardeavam sua mente: – onde estou, meu Deus?, quando viu um buquê de rosas e um bilhete em baixo do pote de manteiga que dizia:
"Bom dia, muito obrigado por ter proporcionado a noite mais louca da minha vida. Beijos, H."
Agá? Quem poderia ser agá? Avestruz, ela não conhecia ninhuém com nome iniciado em agá. Seria Hélio? Ou pior, Haloízio, com agá e zê. Ai meu Deus! Não comeu nada e saiu correndo pela sala, mancando por ter calçado apenas um pé do sapato. Olhou em volta na rua pra saber onde estava. Desesperada. Por sorte havia um ponto de táxi próximo. Tomou um táxi para casa, antes perguntou: – Que bairro é esse motorista? – Esta no Riacho Fundo 1. Soltou um Putaqueupariu!, já que não conhecia ninguém praquelas bandas.
Cláudia chegou em casa na hora do almoço, tomou um banho, comeu e passou o resto do domingo tentando lembrar como acordou naquele lugar. Quem poderia ser agá? Antes de dormir jurou que nunca mais ia tomar um porre, principalmente de Smirnoff.
Na segunda, logo quando adentrou o escritório da produtora, percebeu que os motobóis e entregadores cochichavam em volta da máquina de xerox e pararam logo que perceberam a presença dela. Caminhou ereta, com sutileza até sua sala. As meninas do setor mediam Cláudia dos pés lindos e pequenos aos cabelos lisos e sedosos. Nunca mais bebo Smirnoff. – pensou.
Antes mesmo de ligar o computador, Padoka, o maior produtor, o galã, o bonitão, o mais cobiçado de todos, escorregou sob sua mesa um Serenata de Amor e propôs um convite após um comentário:
– Você é mesmo demais! Uma mulher de coragem. Aceita almoçar comigo hoje?
Não podia ser! O Padoka, aquele bonitão, o mais mais da produtora. As outras olharam novamente, pensando no que aconteceu. Cláudia ficou nas nuvens, ligou o computador e antes que pudesse abrir qualquer programa, o telefone de sua mesa tocou, era da sala do Marcos o Diretor geral da empresa.
– O Sr. Marcos quer vê-la imediatamente. – Ordenou a secretária.
Caminhou pelo corredor com os peitos fartos e estufados com todo seu orgulho, ainda sentindo as emoções daquele pedido feito pelo Padoka. Aproximou da sala do chefe. A secretária, prestativa, abriu a porta da sala do Marcos e anunciou sua chegada. Marcos a esperava de pé.
– Faça a gentileza de entrar, dona Cláuda. Sente-se. – apontou uma cadeira. – Gostaria de gratificá-la com aquela promoção que me pedira anteriormente. Ela é sua.
Antes que Cláudia pudesse agradecer, ele continuou:
– Além da promoção quero lhe oferecer mais 50% de aumento integral. Ah. Gostei mundo do que fez na festa da empresa, continue assim! Não falte na festa da Direção Geral, por favor. Bom dia dona Cláudia.
Ela se levantou e caminhou sob o olhar maldoso cheio de inveja projetado pela secretária. Saiu porta afora e entrou em sua sala lentamente e serpenteando para exibir suas belas curvas
Sentada em sua cadeira pensou na soma da promoção recebida mais 50%. Lembrou do convite de Padoka. Sorriu. Sorriu outra vez e disse pra si mesma:
– Vou mesmo nessa festa da direção. Vou beber muitas, muitas garrafas de smirnoff!
Thiago Moskito
quarta-feira, outubro 18, 2006
Estória que eu odeio contar por que é mais uma daquelas que quem ouve jamais esquece.
Férias do trabalho
Aby é mesmo uma figura. É o cara que mantém a produtora animada. Do tipo sacana.
Sabe aquele tipo que não dá trégua? Que tudo é motivo de piadas? Pois é, esse é o tipo do Aby. Sacana com todo mundo. Não perdoa nem Gil, a coitada repórter de plantão, que vive vestindo calça, sapatos bico-fino e blusas simples, quase nunca se maquia. Em resumo: uma mulher nada atraente.
– Quando que você vai acordar na minha cama, Gil?
Não sei por que carga d'água Aby se interessou na repórter, sei que encarnou na coitadinha. Logo cedo ia a sua mesa e dizia uma meia pornografia
– Eita Gil, sou louco pra te chupar inteirinha...
– Para Aby, por favor... – respondia cabreira.
Gil se recolhia. Tímida, sem jeito. Aby passou, do meio para o fim do ano, sem dar descanso. Todos os dias. Todos os dias!
– Imagino esse seu corpinho despido sob minha cama! – Gemeu galanteador.
Assistindo essa novela e conhecendo Aby, não conseguia ter certeza de sua verdadeira intenção, se brincava ou falava sério. Sei que ele não dava espaço. Ninguém tinha interesse nenhum naquela moça, mesmo por que ela não tinha nada a oferecer. Não era bonita ou debochada...
– Você é maravilhosa! – Sussurrou no ouvido dela.
– Para. Por favor. – Retrucava.
O fim do ano foi aproximando, logo os setores produtivos e técnicos foram tomados por aquele sentimento terno, talvez natalino. Marcamos uma viajem a Porto de Galinhas, todo mundo da produção. Perguntei a ele se queria ir junto e me respondeu positivamente a ainda comentou: – Vai ser divertidíssimo!.
– Eu vou te pegar de jeito. Esses mamilos rosados... Ai meu Deus. Me aguarde.
Alugamos duas casas para dezesseis pessoas, entre homens e mulheres, numa mesma casa ficou Aby e Gil. Eu me hospedei nessa também e pude acompanhar de perto. Na segunda manhã de nossas esperadas férias, Gil aparece na praia vestindo um shortinho semitransparente marcando bem a cintura e uma blusa com biquíni por baixo.
Aby ficou estático.
– Tá vendo o mesmo que eu, Serjão? – Balbuciou.
Ele não quis nem comentar. Inclusive Renata, sua namorada, estava presenciando de longe. Numa oportunidade única Aby jurou chamar Gil na regulagem. Chegar junto e decidido.
Na sexta-feira ela apareceu, toda toda pro café da manhã, alguma marca do sol sob o ombro e na cintura, que estava bem visível já que ainda estava de calcinha. Aby enlouqueceu. Durante o resto do dia, ele preocupou-se em se divertir na praia e chegou cansado, foi dormir e nem se quer jantou.
Pela manhã acordou e deu uma volta pela casa, percebeu estar sozinho, cogitou em escrever uma carta ou, quem sabe, organizar uns textos que escrevera para a próxima edição de uma certa revista. Ouviu um zumbido cantarolado, reconheceu a voz, era ela. Andou pelos corredores da casa e se deparou com a própria. Gil usava um vestido longo de seda fina e quando percebeu a presença de Aby correu para o quarto. Ele a seguiu.
Entrou porta adentro e com os pés fechou-a. Pensou: – É agora que ela vai sentir.
Aproximou-se dela vagarosamente pensando: – ela vai correr, com certeza. Pra sua surpresa continuava intacta com uma cara de paisagem, mas olhando fixamente para dentro de sua alma através de seus olhos, como se pudesse descobrir seus sentimentos.
Encostou decididamente em seu corpo. Sua boca estava a um pelo de ameba da boca dela. Colocou uma das mãos no joelho dela, mais pro lado de dentro da perna e acariciou-a. Pensou: – Agora ela vai desesperar! – E nada. Subiu um palmo da rótula e viu suas belas coxas expostas e firmemente agarrou-a.
Gil não fazia nada que não fosse fechar e abrir os olhos lentamente como se esperasse algo mais. Subiu mais um pouco e agora podia contemplar o rosa da calcinha e as curvas quem findam suas perdas, bumbum e púbis. Agora ela vai sair correndo!, mas não.
Ela resolveu atacar. Caminhou em sua direção. Desamarrou a alça do vestido e deixou cair roçando por entre suas pernas. Aby levou a mão a testa e esfregou, limpando o suor e desacreditando. Ela desarmou o soutien e pluf! pluf!, os seios fartos saltaram pra fora movendo a massa de ar. Segurou a calcinha dos dois lados e tirou como num ritual.
Gil, agora nua, andou até Aby que estava encostado na parede, fazendo força com as pernas como se pudesse atravessá-la. Gil foi chegando mais perto e disse:
– Vem Aby. Estou louca, louquinha! Não via a hora de você me possuir toda. Chegou a hora meu gostoso! Vem! Vem! – Falava autoritária.
Ele foi recostando na parede cada vez mais e se afastando pro lado da porta. Ela continuou:
– Você disse Aby. Você disse! Prometeu e agora vai cumprir! Vai me chupar todinha, me fazer sentir nas nuvens! Vem! Me faz mulher garanhão!
Aby foi escorregando na porta, esquivando da investida de Gil. Conseguiu abri-la e saiu correndo gritando desesperadamente como se visse uma alma penada. Pude ver a sombra do danado correndo beira-mar.
Logo pela manhã Gil colocava, a cada dia que passava, gradativamente, um biquíni menor, fio dental e tudo mais. Depois desse fato o resto das férias passou a ser realmente divertido. Gil corria atrás de Aby e sempre sussurrava propostas em seu lóbulo:
– Quero engolir você! Fazer você pirar, gostosão!
– Para, por favor... – Respondia ele, todo sem graça.
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Thiago Moskito
terça-feira, outubro 17, 2006
Re: Numerologia... A verdade
29+10+06 = 45 - 21 = 24
No dia 29/10/06,
Se quiser crescer, some e vote :
29+10+06= 45
Se quiser andar para trás, diminua e vote:
29-10-06= 13
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Jonas Aurélio
"Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons" (Freud)
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Thiago Moskito
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quinta-feira, outubro 05, 2006
quarta-feira, outubro 04, 2006
Mudar é Preciso
Salve, salve povo brasileiro, camaradas e parceiros
Detesto mesmo a língua portuguesa, porquê? A partir dessa linha começo o assassinato à língua portuguesa. Pouco importa se sei ou não escrever, o que importa é que sei o que quero dizer e digo, não fico somente de ouvinte repetindo o que diz a Globo - salve Roberto Marinho, espero que esteja bem no inferno -.
Ao contrário da maioria não acho que, de forma alguma, o povo é burro e sim que o povo é enganado por uma cambada de canalhas que está aqui desde o descobrimento, espoliando, esmagando a massa.
Eu sou novo, talvez suspeito, para dizer quanto à situação do país, mas em contra partida sou pai de família, sei quanto vale a conta no mercado, o que é gasto no mês, sei o que é trabalhar até tarde, enfim, conheço bem a dificuldade do povo brasileiro. Se não me falha a memória, toda vez que se falava em CPI no telejornal no horário nobre, minha esposa pedia: - liga pra pizzaria, amor. O que mais me deixa transtornado é que a mídia golpista ainda assim consegue convencer e deturpar a mente das pessoas estuprando-as através dos jornais estúpidos, programas de humor - eles pegam pesado mesmo – e programas para a juventude.
Não se pode esperar nada, além disso, de um veículo de comunicação que, diante a ditadura, fica do lado oposto ao lado do povo, ao lado correto – o povo sempre está correto! – copiando o que é fabricado pela CNN e transmitindo para as casas no nosso país. Como se não bastasse a Record, a Band e até o Jornal coletivo – aquele que circula na rodoviária do plano piloto – copia o q a Globo mostra espalhando a notícia destorcida e manipulada para a sociedade. Em outras palavras, a Globo caga e os outros veículos jogam no ventilador.
A mídia corrupta vende suas porcarias como sabonete, mas quando o sabonete cai ninguém quer abaixar pra pegar, obviamente, pra não tomar aquela enrabada.
É complicado falar e entender a política quando, só no dia de votar é que discutimos qualquer coisa. Esse papo de que política não se discute é coisa do sistema – da mídia – para manter-nos inebriados com programetes sem teor político algum, assim permanecemos ignorantes politicamente e totalmente manipulável.
Quanta choradeira eu ouve – e também chorei – na época do FHC que tínhamos que gastar pouca água por conta do racionamento – e os apagões, alguém lembra? – e assim 'ajudar' o governo a pagar suas dívidas. Pra quem não sabe, a Vale do Rio Doce não foi vendida, foi cedida. O FHC emprestou dinheiro do BNDES para que os compradores executassem a operação de compra na estatal. Você pagou? Nem eles. Não pagou o empréstimo e tão pouco pela compra da estatal.
Poderia escrever trezentas laudas e continuar a fuzilar o português, mas preciso trabalhar. Antes de repetir o que diz O Globo, procure saber da onde é que eles tiraram tal 'informação' por que durante a edição uma única palavra pode mudar o sentido completo da notícia e assim mudar o sentido completo na nação.
Thiago Moskito.

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Thiago Moskito
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terça-feira, outubro 03, 2006
Conversar com osmar Carneiro
5 minutos |
Mídia golpista deveria tentar responder essa pergunta, só para variar
Na última quinzena de agosto, o empresário Abel Pereira esteve duas vezes em Cuiabá, contactando com os Vedoin do escândalo das ambulâncias, o que foi registrado pela PF. Abel era o preposto através do qual eram liberadas as verbas e passada a propina quando o braço direito de Serra, Barjas Negri, era ministro. Fontes da PF afirmaram que ele ofereceu R$ 4 milhões para que os Vedoin não apresentassem à Justiça o material que depois ficou conhecido como "Dossiê Serra". Resta saber quem estava por trás do preposto nessa operação.
Operador de Barjas, braço direito de Serra, não se arriscaria tanto pelo silêncio dos Vedoin se não houvesse nada comprometedor
Nas últimas semanas do mês de agosto, a cidade de Cui-abá recebeu uma visita algo insólita. O empresário Abel Pereira, de Piracicaba, hospedou-se no apartamento 417 do hotel Taiamã. De lá, comunicou-se várias ve-zes com os donos do grupo Planam e princi-pais envolvidos no escândalo das ambulân-cias, Darci e Luís Antonio Vedoin. Alguns dias depois, ainda em agosto, o mesmo Abel Pereira voltava a Cuiabá. Repe-tiu o que fizera na visita anterior, e suas comuni-cações com os Vedoin foram registradas pela Polícia Federal, que esta-va monitorando os tele-fonemas destes.
O que havia de insólito nas visitas e na conduta de Abel Pereira não é difícil de perceber: por que um milionário, cuja família é proprietária de 11 empresas que vão muito bem de vida, e que até então não havia sido mencionado nos jornais, revistas ou TV, viajaria a Cuiabá para manter contato com dois réus que estavam no centro de um escândalo que ocu-pava todos os jornais, revistas e noticiários televisivos? Obviamente, para quase todos os empresários do país, a companhia dos Vedoin era algo pior do que a companhia da lepra. Queriam vê-los longe, até porque não tinham nada a ver com seus mal-ajambrados negócios. No entanto, alguma coisa fez Abel achar que valia a pena correr o risco de chamar a atenção da polícia para a sua pessoa – ou, talvez, ele não tivesse outra alternativa.
Somente no dia 15 de setembro, com a publi-cação da entrevista dos Vedoin na "IstoÉ", é que se soube que o hóspede do apartamento 417 do hotel Taiamã era, além de milionário e dono de empresas em Piracicaba, o operador de Barjas Negri, braço direito e sucessor de Serra no Ministério da Saúde. Barjas é, há muito tem-po, a pessoa mais pró-xima de Serra, persona-lidade que, sabidamente, não tem muitas pessoas próximas. Barjas, hoje guindado à prefeitura de Piracicaba, nunca teve na política o que se cha-ma luz própria – sempre foi considerado não mais que um homem de Serra.
Quanto a Abel, era através dele, segundo o relato dos Vedoin, que as verbas para a compra de ambulâncias eram libe-radas, evidentemente com um pedágio sobre o valor desses recursos.
Os senadores aprovaram "lei" que "valida" "provas" arrancadas na tortura; proíbe habeas corpus a presos de Guantánamo e provê "imunidade" a torturadores e mandantes. A Câmara federal deu aval a Bush para grampear qualquer telefone sem ordem judicial.
O atual governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), recebeu como herança da gestão de Geraldo Alckimin (PSDB) um rombo de R$ 1,2 bilhão. Tal situação levou a que Lembo encaminhasse ofício ao seu secretariado determinando "redobrada atenção do governo" e "rigorosa austeridade nos gastos públicos, além de proibir novos investimentos.
O rombo das contas do Estado levou a uma "diminuição no ritmo de velocidade das obras", segundo informa o próprio secretário de Planejamento do Estado, Fernando Braga, que foi assessor especial de Alckmin.
19 minutos |
TCU encaminha relação de obras irregulares ao Congresso Nacional
Tribunal detecta irregularidades na criação de parques nacionais
TCU e Polícia Federal realizam fiscalização conjunta
03/10/2006 - TCU condena ex-prefeito de São João da Serra (PI) a devolver R$ 127 mil
03/10/2006 - TCU condena ex-prefeito de São João da Serra (PI)
03/10/2006 - TCU condena ex-prefeito de Lago Verde (MA) a devolver R$ 301 mil
03/10/2006 - TCU condena Santana (AP) a devolver R$ 2,2 milhões
03/10/2006 - Tribunal condena ex-prefeito de Pilões (PB)
03/10/2006 - TCU condena ex-prefeito de Uruaçu (GO)
03/10/2006 - TCU condena ex-prefeito de Centro do Guilherme (MA)
29/09/2006 - Tribunal suspende pregão da Ancine
29/09/2006 - TCU suspende pagamentos a construtoras na Bahia
29/09/2006 - TCU suspende contratação de aprovados em concurso do TRT-RJ
29/09/2006 - TCU condena ex-funcionário da ECT a devolver R$ 32 mil
29/09/2006 - TCU condena ex-prefeito de Guarulhos (SP) a devolver R$ 97 mil
28/09/2006 - Tribunal condena ex-prefeito de Nova Olinda do Maranhão (MA)
28/09/2006 - TCU condena ex-prefeito de Presidente Médici (RO) a devolver 644 mil
28/09/2006 - TCU cria secretaria para fiscalizar tecnologia da informação
Provas apreendidas pela PF podem até não valer nada, mas reportagem da IstoÉ é verdade que não tem preço
A fonte das denúncias são os mesmos Vedoin, donos da Planam, cujo testemunho foi considerado prova para recomendar a cassação de quase metade do Congresso Nacional. Junto com elas, a revista "IstoÉ" publicou ou referiu uma série de documentos. Portanto, é um mistério que o candidato Serra, conhecido pelo senso de justiça e consideração para com seus semelhantes, resolvesse tachar de "baixaria" tais denúncias, ao invés de, como os outros acusados, providenciar logo as explicações cabíveis.
"A privatização do Banespa foi crime contra São Paulo"
"O banco era instrumento fundamental para puxar o crescimento do Estado"
Não foi um erro, foi um crime", afirmou o ex-governador e candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Orestes Quércia, ao ser questionado se foi um erro a privatização do Banespa. "O governo do PSDB acabou fazendo uma guerra contra o Banespa e entregou o banco. Foi um crime contra São Paulo, contra a agricultura, contra a pequena e média empresa", ressaltou. Quércia afirmou ainda que irá transformar o banco Nossa Caixa num novo Banespa, reestruturando-o para financiar a agricultura, a indústria e novos empreendimentos que gerem empregos.
A palavra "mensalão" foi então adotada pela mídia para se referir ao caso. A primeira vez que a palavra foi grafada em um veículo de comunicação de grande reputação nacional ocorreu no jornal Folha de S.Paulo , na matéria do dia 6 de junho de 2005.
29/10/2004 - TCU condena gerentes da Caixa Econômica Federal em Nova Cruz (RN)
29/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de Aveiro (PA)
29/10/2004 - TCU verifica irregularidades no TRT (CE)
29/10/2004 - TCU detecta irregularidades no programa de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
28/10/2004 - TCU condena o espólio do ex-prefeito de Batalha (AL)
28/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de São Raimundo das Mangabeiras (MA)
28/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de Curionópolis (PA)
28/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de Trairão (PA)
28/10/2004 - TCU verifica irregularidades em projeto de irrigação para assentamento
28/10/2004 - TCU detecta irregularidades no PNAE de São João de Mereti (RJ)
28/10/2004 - Plenário aprova nova sistemática de contas
27/10/2004 - Ex-prefeito de Manga(MG) e empresa de construção terão de prestar contas a Funasa
27/10/2004 - TCU condena ex-prefeita de Cuitegi (PB)
27/10/2004 - Irregularidades no convênio entre prefeitura de Patos (PB) e Ministério da Integração Nacional
27/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de São José de Caiana (PB)
27/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de Curionópolis (PA)
27/10/2004 - Abertura do Diálogo Público em Sergipe
26/10/2004 - TCU detecta irregularidades em contratos com a Refinaria de Paulínia (SP)
26/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de Açailândia (MA)
26/10/2004 - TCU condena Caccer (MG) e multa ex-presidente e diretores
26/10/2004 - TCU julga irregulares as contas do ex-prefeito de Porto Real do Colégio (AL)
25/10/2004 - Condenado pelo TCU ex-prefeito de Macaparana (PE)
25/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de Serra da Raiz (PB)
25/10/2004 - Diálogo Público em Sergipe
22/10/2004 - TCU acompanha evolução da tecnologia da informação
22/10/2004 - Procurador Sérgio Caribé toma posse
22/10/2004 - Presidente Valmir Campelo recebe título honorífico de Cidadão Paracambiense
22/10/2004 - Ex-prefeito de Aveiro (PA) é condenado pelo TCU
22/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de Nova Redenção (BA)
22/10/2004 - TCU realiza inspeção no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti)
22/10/2004 - Diálogo Público no Ceará
21/10/2004 - TCU realiza auditoria no campo petrolífero de Roncador (RJ)
20/10/2004 - TCU inicia 14 fiscalizações
20/10/2004 - TCU publica sumário sobre auditorias no Fundef
20/10/2004 - Presidente da República nomeia novo procurador junto ao TCU
20/10/2004 - TCU condena ex-prefeitos de Prata (PB)
20/10/2004 - Ex-prefeito de Ibiara (PB) terá de prestar contas aos FNDE
19/10/2004 - Evento Diálogo Público no Estado da Paraíba é um sucesso
18/10/2004 - Diálogo Público no Ceará
15/10/2004 - Rio arcará com custos de construção de estádio para o Pan
15/10/2004 - Ex-prefeito de Floresta do Araguaia (PA) terá de prestar contas ao FNDE
15/10/2004 - Obras de barragens em Poço Verde (SE) continuam com irregularidades
15/10/2004 - Diálogo Público em Mato Grosso
14/10/2004 - TCU condena presidente da associação autista de MG
14/10/2004 - Ex-prefeito de Juru (PB) é condenado pelo TCU
14/10/2004 - TCU condena ex-interventor de Laranjal do Jari (AP)
14/10/2004 - TCU julga irregulares contas de ex-prefeito de Cariacica (ES)
14/10/2004 - TCU inicia 34 fiscalizações
13/10/2004 - TCU faz novas determinações para conclusão das obras do metrô de Porto Alegre
13/10/2004 - TCU condena curador que se apropria indevidamente de pensão
13/10/2004 - TCU condena ex-prefeitos de Guaíba (RS)
13/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de Pentecoste (CE) por omitir prestação de contas
13/10/2004 - Ex-prefeito de Ipubi (PE) terá de prestar contas ao FNDE
13/10/2004 - Secex / PB presta homenagem
11/10/2004 - TCU detecta irregularidades graves em obras de rodovias no Acre
11/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de Carnaíba (PE)
11/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de Campina Grande (PB)
11/10/2004 - TCU realiza estudo sobre fraude em licitações de obras públicas
08/10/2004 - Diálogo Público na Paraíba
08/10/2004 - TCU julga irregulares contas de ex-prefeito de Sítio Novo (MA)
08/10/2004 - Ex- prefeito de Milagres (CE) é condenado pelo TCU
08/10/2004 - TCU condena bolsista do CNPq
08/10/2004 - TCU multa secretário de educação da Bahia
08/10/2004 - Ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe (PE)é condenado pelo TCU
08/10/2004 - Tribunal condena ex-prefeito de Guaribas (PI)
08/10/2004 - TCU condena ex-prefeito de Cachoeira do Arari (PA)
A análise das ligações já permite concluir, por exemplo, que há envolvimento do ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso, que foi do comitê de campanha de Lula, e de Hamilton Lacerda, ex-coordenador de campanha do senador Aloizio Mercadante ao governo paulista. No caso de Lacerda, identificado pela PF como um dos portadores do dinheiro entregue a Gedimar no Hotel Íbis, há pelo menos três ligações horas antes da entrega do dinheiro.
PMDB foi o que mais reelegeu deputados, seguido do PT
O PMDB conquistou a maior bancada da Câmara, com 89 deputados federais. Esse número representa 17,3% da composição da Casa. O partido, que hoje tem 78 deputados, conseguiu reeleger 54 deles.
O PT, que tem hoje 81 deputados, elegeu 83 – o que representa 16,2% dos integrantes da Casa. Foram reeleitos 50 deputados petistas.
Conforme levantamento feito pela Secretaria Geral da Mesa, foram reeleitos 277 deputados, o que equivale a 54% da composição da Câmara. Para esse cálculo, são consideradas eleitas em 2002 todas as pessoas que assumiram o mandato em algum momento durante a atual legislatura (2003-2006). Esse número chega a 617, pois inclui suplentes no exercício do mandato e os que assumiram o cargo e já estão afastados. A composição da Câmara é de 513 deputados.
Os deputados de outras legislaturas que foram eleitos somam 41 (8% do total de deputados). Os novos deputados, ou seja, que nunca exerceram o cargo de deputado federal, são 195 (38%).
Veja abaixo a relação de partidos, seguidos do número de deputados eleitos, o percentual da bancada em relação à composição da Câmara e o número de deputados que cada um reelegeu. Em caso de empate de bancadas, a tabela segue a ordem alfabética.
Partido/Bancada/Reeleitos
PMDB - 89 - 17,3% - 54
PT - 83 - 16,2% - 50
PFL - 65 - 12,7% - 35
PSDB - 65 - 12,7% - 35
PP - 42 - 8,2% - 24
PSB - 27 - 5,3% - 13
PDT - 24 - 4,7% - 9
PL - 23 - 4,5% - 17
PTB - 22 - 4,3% - 15
PPS - 21 - 4,1% - 7
PCdoB - 13 - 2,5% - 7
PV - 13 - 2,5% - 4
PSC - 9 - 1,8% - 2
PTC - 4 - 0,8% - 1
PMN - 3 - 0,6%
PSOL - 3 - 0,6% - 3
PHS - 2 - 0,4%
PRONA - 2 - 0,4% 1
PAN - 1 - 0,2%
PRB - 1 - 0,2%
PTdoB - 1 - 0,2%
TOTAL: 513 (277 reeleitos)
Da Redação/WS
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A declaração foi feita num discurso em São José do Rio Preto (440 km de São Paulo). Ela estava se referindo a Fábio Luís Lula da Silva, filho de Lula e sócio da empresa Gamecorp, que teve parte de suas ações compradas pela Telemar por R$ 5 milhões. A tele também gastou outros R$ 5 milhões em patrocínio a programas para a TV produzidos pela Gamecorp.
Heloísa Helena afirmou que "a majestade barbuda, o presidente Lula", está "mentindo, apresentando um país das maravilhas, que não existe".
"Só se existe na casa dele, porque o filho dele ficou dono de R$ 18 milhões [sic] da Telemar, e na casa do povo brasileiro não tem", disse ela.
O ego do ministro do STF e presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, só não é maior que a língua. Agora mesmo, diante da crise do dossiê dos Vedoin, Sua Excelência resolveu botar mais lenha na fogueira. Entre outras coisas, o ministro disse que a crise é "algo muito, muito pior" que o caso Watergate.
Se ele pertencesse a um partido de oposição ao governo, ou fosse um jornalista, blogueiro ou um palpiteiro, seria apenas mais uma opinião. Mas, como presidente do TSE, que pode vir a julgar o caso amanhã ou depois, é evidente que Sua Excelência falou demais.
Em nova entrevista, dessa vez à Reuters, o ministro justificou suas declarações, alegando que elas deveriam ser vistas no contexto em que se deu a conversa com os jornalistas.
Fui à página do Jornal do Brasil, onde está a entrevista, para ver o tal contexto. E verifiquei que o ministro foi conduzido pelos jornalistas de uma maneira quase infantil. As perguntas, feitas por Luiz Orlando Carneiro e Tales Faria, falam por si. Leiam algumas e, depois, a entrevista completa, com as respostas de Marco Aurélio de Mello.
. Como o senhor se sente tendo a privacidade invadida, com o grampo no telefone de seu gabinete no Supremo Tribunal Federal?
. E esse negócio de venda de dossiê, compra de dossiê... Muito provavelmente, quem estava escutando o senhor pensava em produzir um dossiê.
. O senhor vê semelhanças entre essas denúncias de compra e montagem de dossiês, que estão ocorrendo agora nas eleições, com o caso Watergate, que ocorreu nos EUA envolvendo o presidente Richard Nixon?
. O grampo no TSE teria a mesma motivação eleitoral do caso Watergate e dessa guerra de dossiês que estourou na imprensa recentemente.
. Caberia aos líderes da nação, neste momento, dar outro tipo de exemplo?
. Mas parece que o eleitor não está punindo esses homens públicos. Parece que os que aprontaram vão ser eleitos.
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