sexta-feira, julho 14, 2006

Estórias que eu odeio contar por que é mais uma daquelas que quem ouve jamais esqueci!

Lá vai eu dinovo!
Vai rolar um evento muito fera no Valparaíso e eu resolvi dá uma mãozinha na área visual.
Segue ae o panfleto que tá circulando pela cidade e o mini-site que fiz para divulgação do evento...

Vai ser duka meu cumpadi! Pode aparecer!

segunda-feira, julho 03, 2006

Estórias que odeio contar por que é mais uma daquelas que quem ouve jamais esquece_

Esse negócio de futebol no Brasil é muito chato pra quem não gosta. Nada é como antigamente. Falamos mal, na época em que a seleção jogava com Bebeto e Romário no ataque, quando o capitão era o Dunga, hoje, preferíamos que fossem eles os titulares da seleção.

Eu, sinceramente, não entendo muito de futebol, digo quanto a quem joga melhor que quem, mas torcemos juntos quando é a seleção que joga.

O problema é que o tempo passou, ficamos cada vez mais exigentes. Veja você, hoje em dia não basta só fazer gol ou só fazer bonito, tem mesmo é que ganhar. Antes tudo era muito maior.

Não se usa mais a expressão "um zilão", tampouco "um quinqualhão". Eu lembro que um quinqualhão de bolinhas de gude não cabia se quer dentro de uma caixa aonde veio à máquina de lavar da mamãe. Um zilão era tanto dinheiro que, se eu tivesse, compraria uma ilha no Triangulo das Bermudas!

Hoje não é mais assim. Um quinqualhão de trabalhos é executado em menos de oito horas de serviço. Um zilão de reais não dá pra pagar nem uma viagem pra Natal.

Antes, pegávamos caixotes sujos e velhos de noite no sacolão, para fazer fogueira na praça, assar batatas, contar piadas etc. A última vez que fizemos isso há uns sete anos atrás, uns vagabundos roubaram nosso suco e batatas, mandou agente sair correndo e mijaram na fogueira pra acabar com a alegria. Tenho medo do que meu filho vai ver quando for adolescente.

Ô mundinho complicado!

Agora o sacolão trabalha somente com caixas de plástico ou qualquer derivado de petróleo, que seja. As batatas custam caro, e o suco do tipo que já vem adoçado ou não precisa adicionar açúcar custa uma fortuna. Sem falar nos marginais periféricos que rondam nossa casa com maior freqüência, digo, nos dias de hoje.

Faz algum tempo que eu desenhava fundos de tela e capas de trabalhos no paint do Windows, e redigia meus trabalhos no wordpad, se bem que isso foi muito depois d'eu aprender a trabalhar no EDIT. Eu usei o 3.11 também!

Zerei Doom e passei a instalação do jogo, ARJiada, em cinco disquetes 3 ½ para um amigo e a instalação do Win3.11 em 32 discos de 5 ¼ . Bons discos, bons tempos. Só não podia ficar no sol... Nem molhar, pegar chuva, vento, fumaça, imã... Enfim, nada disso, mas era muito útil sim!

Tudo mudou, mudou de mais! Doom agora exige 1Gb de processamento, 1Gb de memória, Windows XP service pack 2 (Edição atualizada 1.25.48.65.0), instala e roda por CD, dá pau demais! Desenho agora no Photoshop, Adobe, muito bom, mas tem horas que traaaaaaaavaaa... Saco! É pesado pra chuchu. O Corel Paw, nem se fala. Word atualmente salva até o arquivo que você não salvou, mas ainda visualiza páginas de ponta-cabeça e faz tabelas de referência cruzada seja lá o que isso significa. A única coisa inútil que o Word tem é o Clip, aquele ajudante imundo que não ajuda em nada. O Word é o único programa que quando você aperta F1 sabe que não vai ser ajudado.

É. Estou ficando velho...

Vem aí a TV Digital!

 

Até mais povo!

 

Agradecimento especial ao amigos, colegas, conhecidos, off-lines, ocupados, ausentes e assim sucessivamente, do LinksMania, grupo do Googlegroups, que agora é um blog também!