sexta-feira, dezembro 22, 2006

Tira (antiga)

Um feladaputa me mandou isso ai hoje.
Fazia tempo que não lia nada de quadrinhos ou tirinhas. Quando recebi, corri na livraria e comprei Aline e seus dois namorados, duka!



quarta-feira, dezembro 20, 2006

Curta de Natal da Famiglia

Muito legal.
É um curta de 4 min onde a criança assiste TV ao lado do pai. Cansado, resolve assistir um vídeo antigo de natal e descobre a verdadeira identidade do papai Noel.
Taí!

REPÓRTER DA GLOBO CONTA TUDO

Circula na internet a carta que segue abaixo do repórter Rodrigo Vianna, da Rede Globo, em São Paulo.

LEALDADE

Quando cheguei à TV Globo, em 1995, eu tinha mais cabelo, mais esperança, e também mais ilusões. Perdi boa parte do primeiro e das últimas. A esperança diminuiu, mas sobrevive. Esperança de fazer jornalismo que sirva pra transformar - ainda que de forma modesta e pontual. Infelizmente, está difícil continuar cumprindo esse compromisso aqui na Globo. Por isso, estou indo embora.

Quando entrei na TV Globo, os amigos, os antigos colegas de Faculdade, diziam: "você não vai agüentar nem um ano naquela TV que manipula eleições, fatos, cérebros". Agüentei doze anos. E vou dizer: costumava contar a meus amigos que na Globo fazíamos - sim - bom jornalismo. Havia, ao menos, um esforço nessa direção.

Na última década, em debates nas universidades, ou nas mesas de bar, a cada vez que me perguntavam sobre manipulação e controle político na Globo, eu costumava dizer: "olha, isso é coisa do passado; esse tempo ficou pra trás".

Isso não era só um discurso. Acompanhei de perto a chegada de Evandro Carlos de Andrade ao comando da TV, e a tentativa dele de profissionalizar nosso trabalho. Jornalismo comunitário, cobertura política - da qual participei de 98 a 2006. Matérias didáticas sobre o voto, sobre a democracia. Cobertura factual das eleições, debates. Pode parecer bobagem, mas tive orgulho de participar desse momento de virada no Jornalismo da Globo.

Parecia uma virada. Infelizmente, a cobertura das eleições de 2006 mostrou que eu havia me iludido. O que vivemos aqui entre setembro e outubro de 2006 não foi ficção. Aconteceu.

Pode ser que algum chefe queira fazer abaixo-assinado para provar que não aconteceu. Mas, é ruim, hem!

Intervenção minuciosa em nossos textos, trocas de palavras a mando de chefes, entrevistas de candidatos (gravadas na rua) escolhidas a dedo, à distância, por um personagem quase mítico que paira sobre a Redação: "o fulano (e vocês sabem de quem estou falando) quer esse trecho; o fulano quer que mude essa palavra no texto".

Tudo isso aconteceu. E nem foi o pior.

Na reta final do primeiro turno, os "aloprados do PT" aprontaram; e aloprados na chefia do jornalismo global botaram por terra anos de esforço para construir um novo tipo de trabalho aqui.

Ao lado de um grupo de colegas, entrei na sala de nosso chefe em São Paulo, no dia 18 de setembro, para reclamar da cobertura e pedir equilíbrio nas matérias: "por que não vamos repercutir a matéria da "Istoé", mostrando que a gênese dos sanguessugas ocorreu sob os tucanos? Por que não vamos a Piracicaba, contar quem é Abel Pereira? "

Por que isso, por que aquilo... Nenhuma resposta convincente. E uma cobertura desastrosa. Será que acharam que ninguém ia perceber?

Quando, no JN, chamavam Gedimar e Valdebran de "petistas" e, ao mesmo tempo, falavam de Abel Pereira como empresário ligado a um ex-ministro do "governo anterior", acharam que ninguém ia achar estranho?

Faltando seis dias para o primeiro turno, o "petista" Humberto Costa foi indiciado pela PF. No caso dos vampiros. O fato foi parar em manchete no JN, e isso era normal. O anormal é que, no mesmo dia, esconderam o nome de Platão, ex-assessor do ministério na época de Serra/Barjas Negri. Os chefes sabiam da existência de Platão, pediram a produtores pra checar tudo sobre ele, mas preferiram não dar. Que jornalismo é esse, que poupa e defende Platão, mas detesta Freud! Deve haver uma explicação psicanalítica para jornalismo tão seletivo!

Ah, sim, Freud. Elio Gaspari chegou a pedir desculpas em nome dos jornalistas ao tal Freud Godoy. O cara pode ter muitos pecados. Mas, o que fizemos na véspera da eleição foi incrível: matéria mostrando as "suspeitas", e apontando o dedo para a sala onde ele trabalhava, bem próximo à sala do presidente... A mensagem era clara. Mas, quando a PF concluiu que não havia nada contra ele, o principal telejornal da Globo silenciou antes da eleição.

Não vi matérias mostrando as conexões de Platão com Serra, com os tucanos.

Também não vi (antes do primeiro turno) reportagens mostrando quem era Abel Pereira, quem era Barjas Negri, e quais eram as conexões deles com PSDB. Mas vi várias matérias ressaltando os personagens petistas do escândalo. E, vejam: ninguém na Redação queria poupar os petistas (eu cobri durante meses o caso Santo André; eram matérias desfavoráveis a Lula e ao PT, nunca achei que não devêssemos fazer; seria o fim da picada...).

O que pedíamos era isonomia. Durante duas semanas, às vésperas do primeiro turno, a Globo de São Paulo designou dois repórteres para acompanhar o caso dossiê: um em São Paulo, outro em Cuiabá. Mas, nada de Piracicaba, nada de Barjas.!

Um colega nosso chegou a produzir, de forma precária, por telefone (vejam, bem, por telefone! Uma TV como a Globo fazer reportagem por telefone), reportagem com perfil do Abel. Foi editada, gerada para o Rio. Nunca foi ao ar!

Os telespectadores da Globo nunca viram Serra e os tucanos entregando ambulâncias cercados pelos deputados sanguessugas. Era o que estava na tal fita do "dossiê". Outras TVs mostraram o vídeo, a internet mostrou. A Globo, não. Provava alguma coisa contra Serra? Não. Ele não era obrigado a saber das falcatruas de deputados do baixo clero. Mas, por que demos o gabinete de Freud pertinho de Lula, e não demos Serra com sanguessugas?

E o caso gravíssimo das perguntas para o Serra? Ouvi, de pelo menos 3 pessoas diretamente envolvidas com o SP-TV Segunda Edição, que as perguntas para o Serra, na entrevista ao vivo no jornal, às vésperas do primeiro turno, foram rigorosamente selecionadas. Aquele diretor (aquele, vocês sabem quem) teria mandado cortar todas as perguntas "desagradáveis". A equipe do jornal ficou atônita. Entrevistas com os outros candidatos tinham sido duras, feitas com liberdade. Com o Serra, teria havido, deliberadamente, a intenção de amaciar.

E isso era um segredo de polichinelo. Muita gente ouviu essa história pelos corredores...

E as fotos da grana dos aloprados? Tínhamos que publicar? Claro. Mas, porque não demos a história completa? Os colegas que estavam na PF naquele dia (15 de setembro), tinham a gravação, mostrando as circunstâncias em que o delegado vazara as fotos. Justiça seja feita: sei que eles (repórter e produtor) queriam dar a matéria completa - as fotos, e as circunstâncias do vazamento. Podiam até proteger a fonte, mas escancarando o que são os bastidores de uma campanha no Brasil. Isso seria fazer jornalismo, expor as entranhas do poder.

Mais uma vez, fomos seletivos: as fotos mostradas com estardalhaço. A fita do delegado, essa sumiu!

Aquele diretor, aquele que controla cada palavra dos textos de política, disse que só tomou conhecimento do conteúdo da fita no dia seguinte. Quer que a gente acredite?

Por que nunca mostraram o conteúdo da fita do delegado no JN?

O JN levou um furo, foi isso?

Um colega nosso, aqui da Globo ouviu a fita e botou no site pessoal dele... Mas, a Globo não pôs no ar... O portal "G-1" botou na íntegra a fita do delegado, dias depois de a "CartaCapital" ter dado o caso. Era noticia? Para o portal das Organizações Globo, era.

Por que o JN não deu no dia 29 de setembro? Levou um furo?

Não. Furada foi a cobertura da eleição. Infelizmente.

E, pra terminar, aquele episódio lamentável do abaixo-assinado, depois das matérias da "CartaCapital". Respeito os colegas que assinaram. Alguns assinaram por medo, outros por convicção. Mas, o fato é que foi um abaixo-assinado em defesa da Globo, apresentado por chefes!

Pensem bem. Imaginem a seguinte hipótese: a revista "Quatro Rodas" dá matéria falando mal da suspensão de um carro da Volkswagen, acusando a empresa de deliberadamente não tomar conhecimento dos problemas. Aí, como resposta, os diretores da Volks têm a brilhante idéia de pedir aos metalúrgicos pra assinar um manifesto em defesa da empresa! O que vocês acham? Os metalúrgicos mandariam a direção da fábrica catar coquinho em Berlim!

Aqui, na Globo, muitos preferiram assinar. Por isso, talvez, tenhamos um metalúrgico na Presidência da República, enquanto os jornalistas ficaram falando sozinhos nessa eleição...

De resto, está difícil continuar fazendo jornalismo numa emissora que obriga repórteres a chamarem negros de "pretos e pardos". Vocês já viram isso no ar? Sinto vergonha...

A justificativa: IBGE (e, portanto, o Estado brasileiro) usa essa nomenclatura. Problema do IBGE. Eu me recuso a entrar nessa. Delegados de policia (representantes do Estado) costumavam (até bem pouco tempo) tratar companheiras (mesmo em relações estáveis) como "concubinas" ou "amásias". Nunca usamos esses termos!

Árabes que chegaram ao Brasil no início do século passado eram chamados de "turcos" pelas autoridades (o passaporte era do Império Turco Otomano, por isso a nomenclatura). Por causa disso, jornalistas deviam chamar libaneses de turcos?

Daqui a pouco, a Globo vai pedir para que chamemos a Parada Gay de "Parada dos Pederastas". Francamente, não tenho mais estômago.

Mas, também, o que esperar de uma Redação que é dirigida por alguém que defende a cobertura feita pela Globo na época das Diretas?

Respeito a imensa maioria dos colegas que ficam aqui. Tenho certeza que vão continuar se esforçando pra fazer bom Jornalismo. Não será fácil a tarefa de vocês.

Olhem no ar. Ouçam os comentaristas. As poucas vozes dissonantes sumiram. Franklin Martins foi afastado. Do Bom dia Brasil ao JG, temos um desfile de gente que está do mesmo lado.

Mas sabem o que me deixou preocupado mesmo? O texto do João Roberto Marinho depois das eleições.

Ele comemorou a reação (dando a entender que foi absolutamente espontânea; será que disseram isso pra ele? Será que não contaram a ele do mal-estar na Redação de São Paulo?) de jornalistas em defesa da cobertura da Globo:

"(...)diante de calúnias e infâmias, reagem, não com dúvidas ou incertezas, mas com repúdio e indignação. Chamo isso de lealdade e confiança".

Entendi. Ele comemora que não haja dúvidas e incertezas... Faz sentido. Incerteza atrapalha fechamento de jornal. Incerteza e dúvida são palavras terríveis. Devem ser banidas. Como qualquer um que diga que há racismo - sim - no Brasil.

E vejam o vocabulário: "lealdade e confiança". Organizações ainda hoje bem populares na Itália costumam usar esse jargão da "lealdade".

Caro João, você talvez nem saiba direito quem eu sou.

Mas, gostaria de dizer a você que lealdade devemos ter com princípios, e com a sociedade. A Globo, infelizmente, não foi "leal" com o público. Nem com os jornalistas.Vai pagar o preço por isso. É saudável que pague. Em nome da democracia!

João, da família Marinho, disse mais no brilhante comunicado interno:

"Pude ter certeza absoluta de que os colaboradores da Rede Globo sabem que podem e devem discordar das decisões editoriais no trabalho cotidiano que levam à feitura de nossos telejornais, porque o bom jornalismo é sempre resultado de muitas cabeças pensando".

Caro João, em que planeta você vive? Várias cabeças? Nunca, nem na ditadura (dizem-me os companheiros mais antigos) tivemos na Globo um jornalismo tão centralizado, a tal ponto que os repórteres trabalham mais como bonecos de ventríloquos, especialmente na cobertura política!

Cumpro agora um dever de lealdade: informo-lhe que, passadas as eleições, quem discordou da linha editorial da casa foi posto na "geladeira". Foi lamentável, caro João. Você devia saber como anda o ânimo da Redação - especialmente em São Paulo.

Boa parte dos seus "colaboradores" (você, João, aprendeu direitinho o vocabulário ideológico dos consultores e tecnocratas - "colaboradores", essa é boa... Eu não sou colaborador, coisa nenhuma! Sou jornalista!) está triste e ressabiada com o que se passou.

Mas, isso tudo tem pouca importância.

Grave mesmo é a tela da Globo - no Jornalismo, especialmente - não refletir a diversidade social e política brasileira. Nos anos 90, houve um ensaio, um movimento em direção à pluralidade. Já abortado. Será que a opção é consciente?

Isso me lembra a Igreja Católica, que sob Ratzinger preferiu expurgar o braço progressista. Fez uma opção deliberada: preferiram ficar menores, porém mais coesos ideologicamente. Foi essa a opção de Ratzinger. Será essa a opção dos Marinho?

Depois, não sabem porque os protestantes crescem...

Eu, que não sou católico nem protestante, fico apenas preocupado por ver uma concessão pública ser usada dessa maneira!

Mas, essa é também uma carta de despedida, sentimental.

Por isso, peço licença pra falar de lembranças pessoais.

Foram quase doze anos de Globo.

Quando entrei na TV, em 95, lá na antiga sede da praça Marechal, havia a Toninha - nossa mendiga de estimação, debaixo do viaduto. Os berros que ela dava em frente à entrada da TV traziam uma dimensão humana ao ambiente, lembravam-nos da fragilidade de todos nós, de como nossa razão pode ser frágil.

Havia o João Paulada - o faz-tudo da Redação.

Havia a moça do cafezinho (feito no coador, e entregue em garrafas térmicas), a tia dos doces...

Era um ambiente mais caseiro, menos pomposo. Hoje, na hora de dizer tchau, sinto saudade de tudo aquilo.

Havia bares sujos, pessoas simples circulando em volta de todos nós - nas ruas, no Metrô, na padaria.

Todos, do apresentador ao contínuo, tinham que entrar a pé na Redação. Estacionamentos eram externos (não havia "vallet park", nem catraca eletrônica). A caminhada pelas calçadas do centro da cidade obrigava-nos a um salutar contato com a desigualdade brasileira.

Hoje, quando olho pra nossa Redação aqui na Berrini, tenho a impressão que estou numa agência de publicidade. Ambiente asséptico, higienizado. Confortável, é verdade. Mas triste, quase desumano.

Mas, há as pessoas. Essas valem a pena.

Pra quem conseguiu chegar até o fim dessa longa carta, preciso dizer duas coisas...

1) Sinto-me aliviado por ficar longe de determinados personagens, pretensiosos e arrogantes, que exigem "lealdade"; parecem "poderosos chefões" falando com seus seguidores... Se depender de mim, como aconteceu na eleição, vão ficar falando sozinhos.

2) Mas, de meus colegas, da imensa maioria, vou sentir saudades.

Saudades das equipes na rua - UPJs que foram professores; cinegrafistas que foram companheiros; esses sim (todos) leais ao Jornalismo.

Saudades dos editores - que tiveram paciência com esse repórter aflito e procuraram ser leais às minúcias factuais.

Saudades dos produtores e dos chefes de reportagem - acho que fui leal com as pautas de vocês e (bem menos) com os horários!

Saudades de cada companheiro do apoio e da técnica - sempre leais.

Saudades especialmente, das grandes matérias no Globo Repórter - com aquela equipe de mestres (no Rio e em São Paulo) que aos poucos vai se desmontando, sem lealdade nem respeito com quem fez história (mas há bravos resistentes ainda).

Bem, pelo tom um tanto ácido dessa carta pode não parecer. Mas levo muita coisa boa daqui.

Perdi cabelos e ilusões. Mas, não a esperança.
Um beijo a todos.

Rodrigo Vianna

terça-feira, dezembro 19, 2006

Fotos da britney, Cicarelli e Galisteu sem calcinha

Costinha e as raspadinhas do rio

Novo comercial da PEPSI

Porr4, eu ainda não tinha visto esse vídeo.
Bem legal.


AS ENTROUXADORAS


Fiz uma rápida análise deste começo de milênio e descobri qual é o tipo de empresa de maior sucesso no país tropical. São as Entrouxadoras. As empresas que fazem a gente de trouxa. E como tem!

Companhias aéreas, por exemplo. Quebrei o pau com uma delas. Que novidade! Atrasam e cancelam como e quando querem, não dão informações, deixam a gente largado no aeroporto, não estão nem aí pros nossos compromissos e cancelam vôos a seu bel prazer. E não pagam multa nenhuma. Se eu quiser mudar um horário de vôo, tenho de pagar multa. E isso já acontecia bem antes dessa crise de incompetência que acomete o setor no Brasil. E se não quiser, que vá de carro ou a pé. Trouxa.

E os fabricantes de celulares? Tive um problema com o celular da minha esposa. Ela passou três meses pendurada ao telefone, sem respostas, sem atenção, extraviaram o celular dela na assistência técnica e só depois de um escândalo conseguiu o dinheiro de volta. Não gosta? Não use celular. Trouxa.

E os bancos e operadoras de cartão de crédito, então? Tive um problema no meu cartão de débito. Não pude sacar dinheiro no caixa automático, tive de usar um cartão de crédito. Saquei trezentos reais. E quando chegou a fatura do cartão de crédito descobri que pagaria quarenta e dois reais de "encargos". Liguei pra reclamar e ouvi: é mesmo, isso é assalto a mão armada... E se não quiser, que guarde sua grana embaixo do colchão. Trouxa.

E as indústrias? Você tem computador e impressora a jato de tinta? Alguma vez parou para fazer as contas de quanto custa a tinta daqueles cartuchos? Num e-mail que recebi, vinha um exercício:"Um Cartucho HP, com míseros 10ml de tinta custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro. Praticamente seis mil reais por um litro de tinta! As impressoras HP 1410, 3920 que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 ml de tinta! Mas não é só HP. Com a Lexmark é a mesma coisa." Não quer? Use máquina de escrever. Trouxa.

Fui comprar um carro. No anúncio deram um preço. Na hora da compra me empurraram todo tipo de acessório. Aquele carro do anúncio simplesmente não existia! Não gostou? Compra outro carro, seu trouxa.

E as operadoras de celulares? Já tentou resolver alguma coisa usando o 0800 terceirizado delas? Trouxa!

E eu poderia contar das experiências com o provedor de Internet, com a empresa de televisão a cabo, com o plano de saúde, com a seguradora, com a construtora, com a escola de meus filhos, com... Fala a verdade, quantas vezes por dia te fazem de trouxa, hein? Perdeu a conta, né?

Pois eu cansei. Resolvi me rebelar e fiz uma lista das entrouxadoras para tomar providências. Mas aí aconteceu uma coisa curiosa. Comecei a reparar nas propagandas delas. Como elas investem em propaganda! E são propagandas feitas por umas pessoas muito competentes. Tão criativas, tão bonitas, tão bem feitas! Ganham prêmios em festivais pelo mundo afora. Mostram gente bonita e feliz, sorridente, saudável. Têm até filminhos na televisão, tão engraçadinhos. Todas juram que eu, o cliente, estou em primeiro lugar. E que só existem pra facilitar minha vida. Algumas até publicam lindos balanços sociais, mostrando como são generosas com as comunidades onde atuam, doando alimentos e ajudando creches... tudo em papel reciclado que é pra mostrar como elas estão preocupadas com o meio ambiente

Aí fico emocionado. Entusiasmado. Deslumbrado. Tão deslumbrado que até esqueço que sou trouxa.

Eu mereço...

Luciano Pires (www.lucianopires.com.br)

Quer vender mais? Tenha poucas páginas.

Confira esta proposta para montar um site vendedor com um mínimo de páginas. Menos é mais: o site de sua empresa não precisa de informação em excesso.

Por Renato Fridschtein

Tamanho não é documento – dito popular

Quantas páginas você precisa para ter lucros na internet? 1000? 100? 10? E seu eu disser que basta uma?

Quando uma empresa decide entrar na internet, normalmente ela segue um caminho conhecido que desperdiça tempo e dinheiro. A empresa começa criando um site que eu chamo de “quadradão”. As páginas são: nossos produtos, nossos clientes, quem somos e fale conosco. Você já viu isso? É só ela e a torcida do Flamengo!

O responsável, sem muita base do que fazer com a internet, quer o site para se “expor”. Este é o primeiro erro: se você quer estar na internet, esteja lá para obter resultados e não para se expor.

Com milhões de sites concorrentes você não vai conseguir grande exposição ou ficará caro demais para aparecer apenas.

Depois de um tempo sem exposição e sem resultados, a empresa chama o sobrinho do diretor (segundo erro: insistir em soluções amadoras), recém formado em “meta dinâmica das relações intercomerciais contemporâneas” ou outro curso de nome bonito.

Em cinco minutos ele decide que a empresa precisa de um portal. Erro número três: um portal tem de ser dinâmico e vai exigir recursos sempre crescentes para existir.

Normalmente a empresa acha que a internet vai cuidar de si sozinha, mas isto não acontece. Você é responsável pelo seu sucesso ou fracasso na rede.

Se a empresa resolve fazer um portal para um nicho de mercado específico, terá de formar uma equipe para manter o site, o que normalmente envolve contratação de pessoal, aquisição de equipamentos, software, treinamento, altos custos com divulgação etc., nada disso relacionado com o negócio principal da empresa.

E se o projeto for levado adiante, no final das contas acontece sempre a mesma coisa, milhões de visitantes (se tiver sorte) e nenhum resultado palpável na relação custo/benefício. Concorrerá também com grupos de mídia, com milhões de dólares de reserva, só esperando para explodir as iniciativas de pequenas empresas “metidas”.

Mas eu não estou aqui apenas para tirar sua motivação. Vou apresentar uma solução que tanto pode servir de entrada na internet como pode ser a única coisa que você vai precisar.

Vou falar sobre uma estratégia campeã de vendas na internet. Este artigo segue a fórmula descrita no artigo Vendas: as primeiras coisas em primeiro lugar (veja ao lado). Sugiro que o leia e quando terminar volte aqui para conhecer os mini sites e o que eles podem fazer pelo seu bolso.

Mini sites

Como diz o nome, mini site é um site pequeno, focado em um único produto ou serviço (em alguns casos, uma linha de produtos), cujo objetivo é vender. Se for isto o que você está querendo, continue comigo. Vamos começar com as vantagens de um mini site:

Simples. Como você verá, a estrutura de um mini site é composta de 2 a 5 páginas apenas;
Duradouro. Um mini site bem feito vai funcionar por vários anos e a única mudança necessária seria no preço do produto;
Multiplicativo. Se você usar um programa de afiliados, o site se multiplica praticamente sem custos;
Direto. Dependendo de sua lista de e–mails, o resultado pode ocorrer apenas horas depois do envio de uma campanha.

As peças do site

Carta. A home page é uma carta de venda, ou seja, a argumentação que serve para seduzir e vender. Não é objetivo deste artigo descrever a carta em detalhes, porém ela segue uma fórmula chamada AIDA (quer dizer, Atenção, Interesse, Desejo, Ação. Sua carta de vendas deve chamar a atenção, despertar o interesse, criar o desejo e chamar para ação.)

É a peça mais importante do site e a que leva mais tempo para ficar pronta. Vai depender de vários testes até que você tenha aquela carta arrasadora e o site não precisará mais ser mexido por anos a fio.

Pedido. Página que serve para o processamento do pedido.

Ajuda. Pode ser composta de um FAQ (perguntas mais freqüentes), um formulário de contato e outras formas de ajudar o visitante a entender o produto e compra–lo.

Afiliados. Uma das maiores forças de venda da internet são os programas de afiliados. Nestes programas cada pessoa pode se afiliar ao site e colocar um link nas páginas ou mensagens que ele envia aos amigos. Você paga uma comissão sobre as vendas. A vantagem é que você só vai pagar por performance, ou seja, por cada venda ocorrida. Imagine mil sites com links para o seu produto, sem que você tenha que pagar nada por isso.

Série. Nem sempre as pessoas compram na primeira visita; neste caso, você deve dar um incentivo para captar o e–mail do visitante e enviar uma série de mensagens que fazem a pré–venda de seus produtos, usando o principio da repetição. Esta série pode ser um minicurso sobre o produto ou serviço e em cada mensagem você coloca um anúncio.

Usando um autoresponder seqüencial, você automatiza o processo e o site roda no piloto automático.

Usando um mini site, você tem apenas de se concentrar em novas formas de atingir interessados e depois de algum tempo você poderá se concentrar na criação de novos produtos e serviços.

Um exemplo

Um exemplo poderia ser o de um advogado especializado em negociar dívidas entre você e o banco.

Na carta ele iria falar sobre as vantagens de ter sua ficha de crédito limpa, como é fácil fazer isto com a ajuda dele. Ele poderia colocar depoimentos de clientes satisfeitos para aumentar a credibilidade e até explicar superficialmente o procedimento.

No final um botão “faça seu pedido” leva o usuário ao preenchimento de um formulário para que o advogado possa iniciar o serviço.

Se o preço do serviço dependesse do montante da divida, uma carta bem escrita (vendedora) ficaria no ar por anos sem que tivesse que ser mexida.

Você se lembra da fórmula: Atração – Pré–venda – Venda – Pós–venda? Quando seu mini site está pronto, você só precisa trabalhar a parte de atração, o restante será realizado pelo próprio site e você só vai precisar de uma pessoa para receber os e–mails e pedidos.

O resultado é uma estratégia de baixo custo e grandes resultados.

Quero frisar que o principal é a carta. Nela reside o “papo do vendedor”. Você pode tentar fazer sozinho, mas se escrever não é seu forte, contrate um redator publicitário profissional.

Tendo as peças em ordem, você pode até chamar o sobrinho da cabeleireira para fazer o site, contanto que consiga fazê–lo entender que este site tem que ser simples, sem badulaques.

Se você se pergunta “mas eu tenho uma linha de 50 produtos. Será que um mini site serve para mim?”. Eu acho que sim, se você usá–lo de uma destas maneiras:

1. O objetivo do mini site pode ser o de fazer as pessoas pedirem seu catálogo completo (o qual, por sua vez, deverá seduzir o cliente a comprar);

2. Você pode usar o mini site para conquistar o cliente com um produto barato e nos bastidores proceder a vendas mais volumosas.

A internet é um meio de comunicação sem precedentes. Permite que a empresa tenha contato direto com seus clientes a uma fração dos custos envolvidos em outras mídias.

Está bem, eu sei que você precisa mais de uma página para fazer um mini site, mas apenas a carta é responsável pelos lucros, todas as outras páginas servem apenas para concluir o processo.

Espero que esta estratégia dê a você uma luz sobre as possibilidades de focar sua atuação e obter resultados com baixo custo. [Webinsider]

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Sobre o autor

Renato Fridschtein (info@meio.ws) é consultor sobre recursos de marketing

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Eu no Jornal

Deu no Jornal a hora do povo.
Eles publicaram dois posts que fiz aqui no blog e encaminhei à redação.
Legal né?

Confere ae!
(pesquisa google)

Jornal Hora do Povo

Inconformados com a derrota de Alckimin, humoristas tucanos do casseta e planeta insistem em desafiar a inteligência do povo com piadas sobre o sistema de ...
www.horadopovo.com.br/2006/novembro/24-11-06/cartas.htm - 11k -


Jornal Hora do Povo

É um ato de muita soberba e irresponsabilidade julgar - como Deus - um homem e as maneiras pelas quais governa o seu país e, além disso, condená-lo à morte. ...
www.horadopovo.com.br/2006/novembro/15-11-06/cartas.htm - 15k -



:P pra vc.


Lula é o melhor presidente que o Brasil já teve, indica Datafolha

O dado foi divulgado pelo jornal "Folha de S. Paulo". Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, 35% dos entrevistados acreditam que Lula é o melhor presidente que o País já teve – é nisso que eu acredito.

Em segundo lugar, obviamente com menos da metade dos votos, aparece Fernando Henrique Cardoso (PSDB) com 12%, grandes merda. Os próximos mais bem avaliados são Juscelino Kubitschek (11%), Getúlio Vargas (8%) e José Sarney (5%).
Como pode JK não ser reconhecido como um bom presidente, perdendo para o FruFru Henrique Cardoso? This is impossible!

Lula encerra o primeiro mandato com 52% dos brasileiros considerando seu governo ótimo/bom. É claro, a massa come melhor, dorme melhor, mora melhor, ganha melhor e tem mais oportunidade. Este é o maior patamar entre quatro presidentes avaliados pelo Datafolha desde a redemocratização.

Expectativa

A maioria dos brasileiros tem uma expectativa positiva sobre Lula: 59% esperam que o segundo mandato seja ótimo/ bom. A esperança caiu, porém. Antes da posse, em 2003, 76% achavam que o governo seria ótimo/ bom, um recorde registrado pela pesquisa.
Essa queda de preferência e expectativa se deve à especulação da Rede Globo e outras mídias compradas pelos tucanos. – Cabe uma ilustração: você acredita que o tal dossiê era fajuto, como dizia William Waack toda o noite no jornal da globo? Não há nada que eu conheça que seja fajuto e custe 2 bilhões.

No caso de FHC, 41% esperavam um segundo mandato ótimo/bom, no final de 1998.
Mas, como já era esperado pelos cientistas, o FruFru HC – HC não que dizer HardCore – vendeu o país todo explanando automaticamente sua visão mercenária e capitalista, também seu caráter desumano quanto a população em geral – sem falar nos aposentados e todas suas frases célebres.

A pesquisa foi realizada em 13 de dezembro deste ano entre 2.178 municípios brasileiros em 111 municípios de 23 Estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Situação Econômica

A maioria dos brasileiros acredita que a situação econômica vai melhorar no governo Lula. De acordo com a pesquisa Datafolha, a expectativa positiva atinge 55% dos entrevistados. Antes do primeiro mandato, 54% acreditavam que a economia melhoraria.
É uma esperança axiomática de todos. Quem não quer que as coisas melhorem? Tendo em vista essa possibilidade fica mais fácil acreditar numa mudança econômica. – que vem acontecendo e incomodando a burguesia desde de então.


--
Thiago Moskito - Brasília/DF

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Novo clipe da banda Espuleta - Alcoholic Core

Esperado durante quase um ano, após a gravação de seu último demo, a banda - extremamente undergroud - Espuleta lança, em versão para web, o videoclipe da música Alcoholic Core da Demo Do Fundo Do Copo Pro Fundo Da Mente e também um novo estilo de música. Alcoholic Core.
Espuleta é Tony no vocal, Squish no Baixo, Chokito na Guita e Rei Leão na batera.

Será possível que quando digitado Alcoholic Core no Google não apareça esse post?
Só pra fixa o estilo, Alcoholic Core.

Nome da Demo: Do Fundo Do Copo Pro Fundo Da Mente
Música: Alcoholic Core
Estilo: Alcoholic Core
Meu ovo. Alcoholic Core

Assiste ai, traste!




quinta-feira, dezembro 14, 2006

Parlamentares aprovam aumento de quase 100% nos próprios salários

É ou não é a verdadeira putaquepariu?

Vê se pode. Os parlamentares que ganhavam, até ontem, R$ 12,8 mil mangos passaram a ganhar, a partir de hoje, data em que foi aprovada tal lei, a bagatela de R$ 24,6 mil.

É óbvio. Qualquer idiota com mesma índole faria igual. Lei que beneficia o povo ninguém aprova, mas quando é pra enriquecer os ricos e poderosos, tudo certo. Vão se fuder, políticos corruptos!

Devo ser o único idiota que se preocupa em escrever sobre isso. Que se preocupa com essa porra que não tem jeito. Esses felasdasputas recebem 15 salários/ano, além do décimo terceiro recebem ainda um no início do ano e outro no final o que soma R$ 369 mil/ano. Esses cornos trabalham muito pouco pra ganhar tanto, mas tem um lado bom. Ainda bem que trabalham pouco, porque se trabalhasse de segunda à sexta ia fuder o país muito mais de pressa. É de arrancar os cabelos.

Eu recebo tantos mangos pra trabalhar muito, inclusive aos sábados. É uma dificuldade receber o décimo terceiro e, pior que isso, poupá-lo para o Natal.

Além dessa grana toda os parlamentares recebem ainda auxílio passagem aérea, que varia de R$ 8 mil a R$ 14 mil por mês, uma cota postal telefônica de R$ 4,265 mil, auxílio moradia de R$ 3 mil, verba de gabinete de R$ 50 mil e verba indenizatória de R$ 15 mil.

Puta merda! Eu pago R$ 65 mangos por mês no telefone fixo em casa e consigo ligar pr’um mundo de gente. Auxílio moradia? Ah, vai cagar no mato porra. Meu aluguel é R$ 500 pila e nenhum desgraçado me auxílio de nada. Quando tenho que viajar pra Sampa pra fazer algum curso técnico ou palestrar em algum seminário, no máximo, me dão um vale albergue da juventude num lugar onde eu tenho q pegar três ônibus e metrô pra chegar na Paulista.

Essa zona toda resulta num rombo de R$ 1,66 bilhão.

Paga imposto povo, paga! Eu não tenho nem CPF, sou indigente, não pago nada – quase nada, CPMF eu tenho que pagar de qualquer maneira – e só tenho esse blog porque é de graça e não pede CPF no cadastro, se não... já sabe né.

To puto. Tenho dois engradados de molotov lá em casa, ou seja quarenta e oito garrafas, terça que vem vou lá pra saída do salão da câmara festejar tudo isso com fogo, quem ta dentro?

Espero vocês lá, povo.

Lembram do vídeo da Cicarelli? Já viram os números?

Intonci. Não sei quem foi, mas acho que o Tony, do Fluido Urbano, quem me disse pra pesquisar no Google Trends as palavras ‘cicarelli' e 'sexo’ só pra registrar mentalmente o estrago na rede mundial causado pelo vídeo da rapariga dando na praia.

Bom. Não tem nem o que falar, é ver para crer.

Clica na imagem pra conferir no Google.

Vô Imbolá

Como é por ignorância transito, mas se fosse unicamente para menoscaba da minha alta prosopopéia, batia um soco no alto da sinagoga que por ti ia mais raso que o solo pátrio.

Children see, children do - campanha da ong NAPCAN

Pois bem.
Recebi, como em todos os dias, as 1.as notícias do dia enviadas pelo site Blue Bus - todo mundo lê -, já que todo mundo lê, eu faço parte de uma certa parte do mundo apesar de não ser todo, logo, leio também.
Achei muito interessante o vídeo e resolvi postá-lo. Trata-se duma campanha da ONG australiana NAPCAN que se preocupa exclusivamente com o bem estar das crianças.

Traduzindo o título – e a mensagem final – ‘Children see, children do’ para o bom português livremente, significa tipo ‘O que as crianças vêem, elas fazem’, de acordo com o site supracitado.

Vale o clique. Amém!



quarta-feira, dezembro 13, 2006

Estórias que odeio contar por que é mais uma daquelas que quem ouve jamais esquece...

Seguinte.

Procurando no Google certa imagem referida a uma notícia antiga sobre o envolvimento de J. Serra no esquema sanguessuga que saiu no jornal Hora do Povo, encontrei uma imagem que está na página inicial do no Terra cinema – segue anexo mané – que pareceu, num ímpeto maquinal da minha concepção mácula, uma vulva – eu gosto de dizer piriquita, ou melhor priquita – o que me fez clicá-la pra conferir do que se tratava, já que a foto parece com uma priquita apostemada, destruída, malacabada, em resumo: feia pra carái.

Porra, funesta imagem do cão! Me senti totalmente embaido. Clique e olhe.

É um cartaz de filme de terror, gênero do qual, só pra não passar batido, detesto.

Falando em detestar. Foda-se. Não tem nada a ver.

Eu sei que esses cornos dos blogs que estão aí do lado como parceiros nem sabem que eu existo, mas, e daí? Nem ligo!

Também não é isso. Eu terminei de ler o livro Gênesis da Bíblia, mas não é a Bíblia Sagrada e sim A Bíblia Sacaneada escrita por Marco Aurélio dos Santos, um qualquer que jura que escreve – hahahahaha, consegui ser irônico?

Na pior das hipóteses, escreve bem, muito bem melhor que eu – redundante? – e... Ãh, se foda também. Os poucos comentários que fiz no blog que ele escreve, o Jesus me chicoteia, nunca foi aprovado.

Acredito muito que esses caras que tem milhões de paga-paus cibernéticos e uma grande popularidade – o que não implica em ser ou não um bom blog, o que não é o caso do Jesus me Chicoteia, que é duka – olha seu comentário, visita seu perfil, dá uma olhadela, pensa "prego. Sou mais eu", esnoba seu inútil blog e ignora, assobiando e piparoteando o compasso duma música pop qualquer e fechando o navegador.

Bicho comprei o inútil livro Jeitosinha, mas vagabunda na Siciliano só pra queimar dinheiro mesmo, e vi que, por dezesseis mangos valeu a pena. Prum doidão que faz charges no site Charges.com.br, sujeito que não é escritor tampouco músico, é bem legalzinho.


Cansei. Vou deitar um pouco.


Amanhã escrevo uma estória dum cara, que dá show em redação e coisa e tal, corredor de maratona e... Enfim, espero que eu consiga transcrever tão bem quanto me foi contada.

Vídeos publicitários

Novo flme do Johnnie Walker




O Novato, filme da Neogama para Mentos


http://www.youtube.com/watch?v=iMy02hkOxAs

Filme da Neogama para campeonato europeu na ESPN


http://www.youtube.com/watch?v=r_Lm70X7Yug

Filme de Fim de Ano do Bradesco





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PinguePongue - Filme da FabraQuinteiro para Epson

http://www.youtube.com/watch?v=GlzGcC8QgbU

Coca Light novos filmes (1) A Vida é Você Quem Faz

http://www.youtube.com/watch?v=z4LqMd3IBus

Coca Light novos filmes (2) A Vida é Você Quem Faz

http://www.youtube.com/watch?v=5ziuGu8MZvI

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Saudades do Marcão


 

abdiel rocha ( abdiel@wbrinternet.com.br) lhe enviou:

Saudades do Marcão
Vai despirocar Noel já, já!
11/12/2006 - 01/01/2007

Me lembro que essa figura que eu morria de medo de encarar – careta é foda! – me deu um pacote de seda com as famosas frases de então . . . Rockonha, ! favor levar baseado. Como era amicíssimo de meus irmãos e de todos os fodões da Agência onde trabalhava, que jeito! tremendo babaca então, emborquei as sedas na pasta e fui distribuindo aos mais chegados.
Realmente só aos mais chegados, seguindo à risca os preceitos do Mestre do undeground candango. Ele era assim:
Uma criatura angelical mesmo nos seus quase 2 metros de altura, de cabeça feita até a medula que ante-ontem ruiu. Ruiu como roí por dentro de seus amigos, fãs e admiradores – covardes ou não. Tê-lo por perto em uma das mesas do Beira, era sempre motivo de festa!
Lauro, o grande artista plástico e diretor de arte que me ensinou tanto o respeito pelas diferenças alheias e o amigo e fotógrafo Zé Filho, seus mais que amigos-irmãos, devem estar arrasados. Foram grandes festeiros, arteiros, parceiros e incentivadores de suas mais pirantes, alucinantes e fantásticas aventuras.
Cês lembram quem foi o primeiro candidato que o PeVê teve ! por aqui?
- O Marcão, é claro!
Queriam o quê?
Alguém que m ais entendesse e curtisse a natureza que aquele cara . . . ?
Que vivenciasse um chão, um córrego, uma plantação? Que, corpo estendido no solo, curtisse esse simples ato de montão?
Cês lembram das peripécias e discursos-relâmpagos de um bar a outro? Padaria, mercearia, açougue, Rodoviária, butiquim, Conic, o carái a quatro. . . ? Onde tinha uma porta, um ser, um servente, pedinte ou bebinte, amigos, cabeças, caretas, um par de ouvido e seu discurso a favor do verde, das águas, dos bichos e bichas, dos caretas, dos despossuídos culturais, céticos, ascetas, críticos, cri-cris, garçons, filhos-da-puta e desvalidos de um modo geral, tinham sempre aquele sorrizão grande e maroto de um tudo bem. Vâmo lá. Em cima.
- Pras cabeças, moçada!
Porra, assim era o cara que a vida levou tão rápido.
Nem 7 dias pra se curtir o porre da partida.
- Louco? Visionário? Maluco? Pirado? Alienígena, aloprado?
Não, simplesmente Marcão Adrenalina - um amigo a mil. Roqueiro dos bons! Amigo de todos! Um cara bacana!?
Sim, simplesmente Marcão Adrenalina - um sujeito inimitável.

Do amigo-admirador-e-roqueiro-covarde, @bdiel

  


Morre produtor cultural Marcão Adrenalina
09/12/2006 - 15:13:53

O produtor cultural Marcão Adrenalina morreu por volta das 6h15 deste sábado, aos 51 anos. O corpo dele está sendo velado no cemitério Campo da Esperança, em Brasília, e o enterro está previsto para às 17h.

Marcão Adrenalina morreu em decorrência de uma leucemia descoberta há cerca de uma semana. Seus últimos desejos foram ouvir rock e assistir ao filme Paixão de Cristo.

Um dos nomes mais atuantes da produção cultural da capital federal, Marcão trabalhou com bandas como a Detrito Federal. No momento, ele trabalhava na produção do CD da cantora de soul music Narciza.